O que há de estranho em mim

22 agosto


Brit tinha apenas 16 anos, uma adolescente que tocava em sua banda e vivia com seu pai, sua madrasta e seu meio irmão, ainda bebê. Tudo parecia normal na vida de mais uma jovem rebelde, mas seu pai achou que fosse necessário coloca-la em um tipo de colégio interno, pelo menos era o que ele acreditava que a Red Rock era. Mas logo de início, Brit percebe que a instituição é bem pior que isso e não entende porque seu pai a colocou ali.
A Red Rock está mais para um reformatório ou uma instituição psiquiátrica, do que uma escola. Mas o principal problema é que as jovens que lá estão são tratadas com muito descaso, num tratamento onde tem de xingar e humilhar as outras para subirem níveis e assim poderem sair dali. Mesmo com um ambiente tão hostil, Brit consegue boas amigas como V, Babe, Martha e Cassie e juntas vão tentar passar por toda aquela dificuldade. 

Resumo da história contada, vamos a minha opinião. Como eu nunca li nada da autora, para mim não cabia comparativo com outro livro, então fui sem muita expectativa mas com quase certeza que gostaria bastante. Afinal a capa me chamou atenção demais e pela sinopse, juntamente com a capa, achei que se trataria de uma história com problemas e transtornos reais, ou algum distúrbio psicológico, e personagens assim sempre me atraem. 



Mas apesar do livro melhorar mais pro final, com o amadurecimento da personagem principal, achei a história totalmente rasa. Não consegui me conectar nenhum pouco com as personagens, a começar de porque Brit estar naquele local, esse motivo foi completamente mal explorado. Até a personagem V, que tinha um pouco de mistério, não teve aprofundamento em sua história. Nada para mim, fez sentido ali, nem os motivos de serem internadas, nem a explicação daquele tratamento, nem de como uma instituição daquela ser mantida, com tantas informações fáceis de serem achadas na internet hoje em dia, então, a Red Rock poderia ter sido desmantelada a qualquer momento e não foi feita e nenhuma explicação razoável sobre isso foi dada.

Sei que muitos adolescentes passam por aquela fase de aborrecentes e que nos EUA há alguns lugares que regeneram jovens em situações assim, pode ter sido essa a inspiração da autora, mas sinceramente, não foi bem executada.
Então, infelizmente, O que há de estranho em mim foi minha primeira decepção do ano. E ganha ainda uma estrela, por conta da personagem principal, que apesar de estar no livro errado (risos) ela é uma jovem determinada, que não se deixa abalar por pouca coisa e ainda toca numa banda, o que é sempre algo sensacional.
Lembrando que esse foi o primeiro livro escrito pela Gayle, como disse acima, então pretendo dar outras chances para a autora e ler outros livros dela.

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22 Comments

  1. Poxa,eu tinha tantas expectativas com esse livro...
    Era um dos que queria muito ler!
    Assim que esse livro foi lançado,confesso que me interessei primeiro pela capa.E depois que li a sinopse pensei:"Esse é o livro".
    Mas se é uma trama confusa e sem uma explicação coerente,me deixou na dúvida. :/

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    1. Pois é, também tinha ficado assim =\
      Mas não desiste dele, vai que você gosta ne?

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  2. Nati, a trama tem pontos positivos a meu ver, começando pelo tema, locais como a red rock são reais e a autora coloca em ótica o que realmente é um problema: os "problemas" dessas meninas ou a falta de diálogo, compreensão, atenção e respeito dos pais, apesar de concordar que a trama em alguns momentos se perde eu não tenho o livro como uma decepção literária, ele me mostrou uma Gayle mais jovem, mais inexperiente, mas acima de tudo uma Gayle com potencial criativo!
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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    1. Oi Thaila.
      Acho que você citou pontos interessantes, mas pra mim, a autora não soube aprofundar nesses pontos, o que deixou tudo mais cansativo e desmotivante.
      Beijos

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  3. Puxa, que pena que não gostou do livro! Eu já li e amei, ao contrário de você me envolvi muito com o enredo e as personagens, fiquei revoltada com tudo e tive vontade de matar o povo dessa Red Rock, como pode uma coisa daquelas? Me identifiquei muito com a protagonista. Espero que você leia sim outros livros da autora!

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    1. Que bom que gostou, Ju!
      Pelo menos o livro agrada a alguém rsrs.

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  4. Oie, tudo bem?
    É muito triste quando uma leitura nos decepciona e terminamos com inúmeros pontos de interrogações por conta do não aprofundamento da história... Eu estava em dúvida se esse livro valia a pena, mas a sua não foi a primeira resenha negativa que li da trama, e como não gostei muito dos outros que li da autora, acho que vou deixar pra lá :p (e eu não consigo entender o que leva um pai a internar a filha sem algum motivo plausível).

    Beijos
    www.procurei-em-sonhos.com

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    1. Oie!
      Nossa, é totalmente brochante.
      Se você já não gostou dos outros da autora, é melhor não arriscar mesmo nesse.
      Beijo

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  5. Concordo contigo, a história foi muito superficial e rasa. Eu esperava um drama daqueles que impactam o leitor, sabe? Mas foi meio decepcionante. Depois de Eu estive aqui estava tão empolgada por outro drama da autora, e... não rolou. hahaha
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  6. Oi Nati, tudo bem?
    Esse também foi o meu primeiro contato com a autora e depois dele ainda não li nenhum outro. Li sem grandes expectativas, por isso não me decepcionei tanto. A história realmente ficou rasa, mas o final melhorou um pouco. Ela poderia ter explorado alguns pontos e inserido justificativas mais plausíveis.
    Beijos

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  7. Olá! Que pena que não curtiu tanto o livro. Ele está em minha lista de leitura pelos mesmos motivos que te levaram à leitura: sinopse, interesse nos distúrbios dos personagens, capa chamativa. Mas que bom que, de toda forma, vai dar outra chance à autora.
    Beijos!

    Karla Samira
    http://pacoteliterario.blogspot.com.br/

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  8. Histórias rasas não me prendem, então não pretendo ler, mas a capa é bem chamativa, se eu não tivesse lido a resenha provavelmente compraria pela capa.

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  9. Oiie ...
    Então ao contrario de você o livro não me chamou atenção pela capa, mas com tantos elogios a autora ele entrou na minha lista de desejados, no entanto só tinha lido a sinopse e não resenhas, e confesso que sua resenha só deixou ainda mais claro o meu desinteresse pelo livro. No começo do ano em seu lançamento ele estava em uma promoção por 9,90 da Americanas, e eu preferi comprar o Depois de você, mesmo sem ler o primeiro, porque ele realmente não me cativou. Mas quem sabe mais pra frente eu acabe o vendo de uma forma mais positiva, ainda mais por seus elogios a personagem principal que está no livro errado kkk.
    Bjoes...

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    1. Hahah.
      Quem sabe ne? As vezes mais pra frente, tu se anima mais.

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  10. Eu achei a capa muito chamativa, não tem como não vê-la e não querer ler o livro.
    A história também parece ser muito dramática, triste, difícil de ser lida, mas ao mesmo tempo envolvente, um assunto que deve ser tratado, afinal ainda existe muitas clínicas e hospitais que tratam os pacientes com muito descaso.
    Mas como li o Se eu ficar da autora e não gostei, não consigo ler mais nada dela, peguei trauma, rsrss
    Quem sabe um dia...
    bjss

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    1. Oi Ana.
      Na verdade pra mim não foi nem um pouco envolvente, como você pode perceber pela resenha rsrs.
      Pretendo ler outros livros da autora, mas não por agora.
      Beijo

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  11. Oi Nati, sua linda, tudo bem?
    Que pena que o livro não lhe agradou. Pelas resenhas que li e pela sinopse, pensei que autora estivesse justamente denunciando essa prática, de que muitos jovens estavam recebendo esse tratamento sem terem nada. E pior, que os pais ao não saberem lidar com o comportamento de seus filhos, ao invés de tentarem se comunicar, trancam seus filhos nesses lugares, para se livrar deles. Você me deixou um pouco desanimada para essa leitura. Vou tentar conhecer o trabalho dela por outro livro. Gostei muito da sua sinceridade. Sua resenha ficou ótima!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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    1. Oi Cila.
      Você teve uma visão interessante, que poderia ser algo abordado pela autora, o que infelizmente não aconteceu.
      Obrigada!

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