O futuro me assusta. Mas qualquer campo da incerteza, dúvida, me causa estranheza e o medo acaba surgindo como autodefesa. Não posso dizer que o passado também não seja assustador, o que foi feito e até o que não foi, será que alguma mudança no ontem causaria um presente diferente? O que sei é que não posso me deixar prender pelos pensamentos negativos de algo que não foi bom ou pelo receio de fantasmas retornarem para me assombrar. Escolher sempre seguir em frente, escolher sempre sorrir para vida, escolher sempre o que me faz feliz. São essas certezas que devem me mover, são elas que tenho de me entregar como em braços protetores, são essas certezas que vão me fazer enxergar e esperar por dias vindouros que me trarão mais e mais alegrias. Tenho de pensar no hoje, no meu momento de agora, nas conquistas do cotidiano, no amor dedicado, nas pequenas realizações que aparecem no meu dia a dia. Valorizar o agora e aguardar sem medo pelo amanhã. Seguir em frente e não desistir!

- Qual é o seu maior medo?

Alguém ou você mesmo (a) já se fez essa pergunta? Eu sei, é um pouco esquisito parar para pensar em nossos medos, afinal é bem mais fácil buscarmos esquecê-los, superá-los e por ai vai. Mas muitas vezes essa não é a melhor coisa a se fazer. 

Quando eu era pequeno me borrava de medo, em relação aos filmes de terror. Mas volta e meia acabava dando uma espiada neles, mesmo sabendo que aquilo resultaria em algumas noites mal dormidas. A ideia de existir algo real ou semelhante àquele universo me dava calafrios. 

O tempo passou e eu descobri que muitas vezes um filme de terror pode de fato ser mais assustador que a vida real, mas normalmente é o contrário. Ultimamente, o que me dá mais medo não são os espíritos, demônios, vampiros e demais personagens clássicos do terror, mas sim a humanidade, o que de certo modo me inclui. É muito triste imaginar que muitos de nós vivemos com o objetivo de fazer mal ao outro. Mais triste ainda é quando nos damos conta que muitas vezes quem pode nos causar medo somos nós mesmos ou nossas ações. 

Enfim, o medo sempre estará presente em nós e não há uma maneira de nos libertarmos do mesmo. O que podemos fazer é nos manter vivendo, buscando enfrenta-lo sem tanto receio, mesmo quando existir uma pontada do tão mencionado “medo”. 

Observação: Quando a Nati, me chamou para escrever sobre “Medo” fiquei muito feliz por dois motivos, são eles: 1ª O assunto é bem complexo, mas muito bacana de se abordar. 2ª Eu queria fazer com que o leitor refletisse sobre o assunto, e espero realmente ter conseguido. 

Texto escrito pelo blogueiro convidado, Renato Almeida, do blog Realidade Caótica. 

Eu olho para aquele céu azul e percebo como ele é lindo, gosto muito das nuvens e seus formatos encantadores, mas nesse dia o céu está sem elas, é um azul límpido que me faz viajar e imaginar tantas coisas. O azul me remete a esperança, não só o verde, com isso eu olho para aquela imensidão e sinto que dias melhores virão. Na verdade é um pequeno desejo que isso realmente irá acontecer. Eu não posso duvidar, não posso fraquejar, sei que dias assim tão belos estão comigo por algum motivo, és um sinal.

A minha vontade é abrir os braços e poder voar nesse azul, que ele me carregasse para um futuro onde houvesse dias tão brilhantes quanto o desse céu, dias onde não rolassem lágrimas ou que essas fossem somente de alegria, dias prósperos onde pudesse dançar de contentamento e não ter medo de fraquejar.

Eu olho para o azul do céu e me vejo nele refletida, assim límpida, assim entregue, cheia de vida e de sonhos. Ilumina azul! Resplandece em mim e me faz mais forte, sublime e tranquila.

Reflexão antiga que cabe bem no momento atual...