Medo de que?

19 outubro






- Qual é o seu maior medo?


Alguém ou você mesmo (a) já se fez essa pergunta? Eu sei, é um pouco esquisito parar para pensar em nossos medos, afinal é bem mais fácil buscarmos esquecê-los, superá-los e por ai vai. Mas muitas vezes essa não é a melhor coisa a se fazer. 

Quando eu era pequeno me borrava de medo, em relação aos filmes de terror. Mas volta e meia acabava dando uma espiada neles, mesmo sabendo que aquilo resultaria em algumas noites mal dormidas. A ideia de existir algo real ou semelhante àquele universo me dava calafrios. 

O tempo passou e eu descobri que muitas vezes um filme de terror pode de fato ser mais assustador que a vida real, mas normalmente é o contrário. Ultimamente, o que me dá mais medo não são os espíritos, demônios, vampiros e demais personagens clássicos do terror, mas sim a humanidade, o que de certo modo me inclui. É muito triste imaginar que muitos de nós vivemos com o objetivo de fazer mal ao outro. Mais triste ainda é quando nos damos conta que muitas vezes quem pode nos causar medo somos nós mesmos ou nossas ações. 

Enfim, o medo sempre estará presente em nós e não há uma maneira de nos libertarmos do mesmo. O que podemos fazer é nos manter vivendo, buscando enfrenta-lo sem tanto receio, mesmo quando existir uma pontada do tão mencionado “medo”. 



Observação: Quando a Nati, me chamou para escrever sobre “Medo” fiquei muito feliz por dois motivos, são eles: 1ª O assunto é bem complexo, mas muito bacana de se abordar. 2ª Eu queria fazer com que o leitor refletisse sobre o assunto, e espero realmente ter conseguido. 


Texto escrito pelo blogueiro convidado, Renato Almeida, do blog Realidade Caótica



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7 Comments

  1. Na infância também morria de medo de filmes de terror. E confesso que mesmo hoje,ainda tenho um certo receio.
    Mas quando ligamos a TV em noticiários sensacionalistas, percebemos que os filmes são fichinhas se comparados a realidade .

    E é assim...Mesmo correndo riscos,temos que superar ou tentar controlar os medos para prosseguirmos.

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  2. o medo sempre fez e fará parte de nós, eu mesma sou super medrosa, medo de bicho, de gente e até de mim mesma, pois o meu maior medo é não conseguir realizar as minhas mabições
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  3. Oi, Renato!
    Parabéns, porque você realmente conseguiu me fazer refletir sobre o assunto. Medo é um tópico bem peculiar porque varia de pessoa pra pessoa, e é subjetivo ao ponto de algo causar fobia pra uma pessoa e ao mesmo tempo banal para outra! Mas pelo menos todos temos algo em comum no que diz ao medo: a vontade de superá-lo.

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  4. Renato!
    As vezes tenho medo de mim mesma, por não ter medo de nada nessa vida...
    Tenho apenas receio de ficar imobilizada em uma cama e ficar dependendo dos outros, fora isso, nada me dá medo...
    “A simplicidade representa o último degrau da sabedoria.” (Arthur Schopenhauer)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de OUTUBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!

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  5. Um texto bastante reflexivo do blogueiro convidado. Parei pra pensar um pouco, mas o meu maior medo não é da humanidade, são de coisas mais fúteis que eu prefiro nem dizer.
    Um abraço!

    http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/

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  6. Olá.
    Parabéns pelas palavras, muito inteligentes e reflexivas. Quando criança, também tinha muito medo de filmes de terror e até hoje, alguns ainda me deixam nervosa. Mas meus maiores medos são mais reais e alguns, até bobos e eu ainda luto para superar. Mas a vida é assim, superação a cada dia. E vamos em frente.
    Abraços.

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  7. Ei Renato, tudo bem?
    Me fez sim refletir, e tudo o que escreveu é verdade. Quando eu era pequena também morria de medo de filmes de terror, espíritos, e tudo mais, hoje ainda tenho medo? sim kkk e continuo assistindo kkk.M
    as o mundo real é bem mais apavorante que tudo isso. Tanta gente fazendo maldade, tanto com pessoas, como animais, ou com elas mesmas, é assustador demais.
    Arrasou no post, vou olhar seu blog depois.
    Beijos!
    Lost Words

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