Homem-Formiga e a Vespa: diversão em família

06 agosto



Mês passado entrou em cartaz o segundo filme do Homem-Formiga, dessa vez dividindo o protagonismo e o heroísmo com a Vespa. Confiram a sinopse:

Após ter ajudado o Capitão América na batalha contra o Homem de Ferro na Alemanha, Scott Lang (Paul Rudd) é condenado a dois anos de prisão domiciliar, por ter quebrado o Tratado de Sokovia. Diante desta situação, ele foi obrigado a se aposentar temporariamente do posto de super-herói. Restando apenas três dias para o término deste prazo, ele tem um estranho sonho com Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), que desapareceu 30 anos atrás ao entrar no mundo quântico em um ato de heroísmo. Ao procurar o dr. Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha Hope (Evangeline Lilly) em busca de explicações, Scott é rapidamente cooptado pela dupla para que possa ajudá-los em sua nova missão: construir um túnel quântico, com o objetivo de resgatar Janet de seu limbo.


Com o peso de estrear poucos meses depois de Vingadores: Guerra Infinita, Homem-Formiga e a Vespa mantém a mesma fórmula do primeiro, humor, leveza e agilidade. O mote principal é trazer de volta Janet Van Dyne, mãe de Hope, esposa do Hank e primeira Vespa que ficou subatômica em uma situação de risco, o que foi muito citado no outro filme. Dessa vez as chances de recupera-la são reais e pai e filha trabalham lado a lado pra isso acontecer, mas precisam da ajuda do Scott que encontra-se em prisão domiciliar. A relação dos três já não é mais a mesma, desde o ocorrido em Capitão América: Guerra Civil, por conta disso, Hank e Hope se mantém escondidos e trabalhando numa forma de trazer Janet de volta. 

A vilã da história é boa na luta corpo a corpo mas foi pouco aproveitada, na verdade, a história por trás dela é um pouco rasa, assim como foi com Jaqueta Amarela (vilão de Homem-Formiga). Então o que chama mais atenção é a dinâmica visual que o filme tem. As cenas que Vespa e o Homem-Formiga estão em ação, encolhendo e voltando ao seu tamanho numa velocidade e flexibilidade alta é ótimo de acompanhar, fora que esses recursos também são usados em objetos e prédios. Tudo é muito atrativo e salta aos nossos olhos.

Muito bacana também ver o protagonismo de uma heroína, que toma conta de boa parte do filme, em muitos momentos o Homem-Formiga é quase um coadjuvante, mas em vários outros temos um bom trabalho de equipe.

O grande ponto desse filme também é a diversão e humor, apesar de eu particularmente ter me divertido mais no anterior (isso é algo estritamente pessoal), a relação do Scott e a filha, o Luís e outros vários diálogos são divertidos e nos geram boas risadas. É um humor bem simples e quase um filme de Sessão da Tarde (no melhor significado da expressão), é um filme pra família, onde todas as idades podem assistir juntos e se divertirem juntos.

Só não vá assistir achando que Homem-Formiga e a Vespa lhe darão boas respostas sobre o ocorrido em Guerra Infinita

Já assistiram? Deixe seu comentário, sem spoilers, aqui embaixo.



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